drama
DESAMPAROS
Cléo De Páris e Fábio Penna (Brasil)
FICHA ARTÍSTICA
Concepção, atuação, figurino e textos Cléo De Páris
Direção, câmera e direção de fotografia Fábio Penna
Cenário e trilha sonora Cléo De Páris e Fábio Penna
O ESPETÁCULO
Um casal de amigos (Cléo De Páris e Fábio Penna), que foram casados por 7 anos e estão separados já há muito tempo, se reencontram. Ele vai fazer um trabalho próximo à casa dela e pergunta se pode passar uns dias lá. Nesse período, acontece a pandemia e eles precisam permanecer juntos. Decidem, então viajar para o interior do Rio Grande do Sul, cidade natal de Cléo, onde ainda não havia contágio. Na longínqua Barão de Cotegipe, cidade de 7 mil habitantes e que Cléo chama de "sua Macondo", eles ficam em quarentena em um casarão inspirador. Confinados, resolvem criar um projeto.
o Trabalho é uma encenação poética e performativa de textos autorais de Cléo De Páris, utilizando recursos naturais que a cidadezinha oferece, como o sino da igreja que badala a cada hora (e faz as vezes de terceiro sinal para que a apresentação inicie), velas, incensos, o vasto quintal do casarão em que se encontram e as dependências, que lembram um teatro. Os textos (Desamparos), falam de solidão, abandono, falta de afeto, incerteza e angústia, de forma descontraída, forte, e, por vezes, irônica.
Cléo alimentou durante muito tempo um blog, bastante acessado e elogiado, o "Pueril". No início desse fatídico ano, o blog foi deletado do sistema da UOL e ela perdeu quase todos os seus escritos, denominados "Desamparos". Eles recuperaram os textos que ela havia salvo e tudo fez sentido: o reencontro, o casarão, os Desamparos e o momento trágico que o mundo vive. Surgiu, então, o espetáculo digital performativo, Desamparos.
O público alvo são todos aqueles que estão na solidão de suas casas.
FÁBIO PENNA
Formando pelo Teatro Escola Célia Helena (1998), Trabalhou com os principais diretores de teatro de São Paulo, como: Marco Antônio Rodrigues, Ron Daniels, Willian Pereira, Emilio De Biasi, Marcelo Lazzarato, Vladimir Capella, Bete Dorgam, Paulo Farias, Rodolfo Garcia Vazquez, entre outros. Desde 2006, integra o elenco da Cia. de Teatro Os Satyros, onde atua, dirige e ministra oficinas de interpretação. No referido grupo participa dos principais espetáculos, dentre eles , o premiado "Pessoas Perfeitas" (Prêmio Shell e APCA). Foi, durante quatro anos, Educador diretor no "Projeto das Fábricas de Cultura".
Entre os últimos trabalhos, atuou na série "Terra Dois"(prêmio APCA de melhor série 2018) dirigida por Ricardo Elias e Mika Lins, atuou nos longas "30 anos Blues" de Dida Andrade e Andradina Azevedo (ganhador do kikito de prêmio especial do Júri 2019), e "Feique" de Gabriel Alvim. Além de ter participado do filme "A Garota do Calendário" um filme de Helena Ignez.
Atualmente está em cartaz com o espetáculo "Mississipi", onde foi indicado como melhor ator coadjuvante pelo prêmio "Aplauso Brasil- 2019", teve Pre Estreia no festival de Curitiba e estreou no Sesc Consolação/Teatro Anchieta.
Atualmente, está em cartaz em dois espetáculos digitais, como ator em “A arte de encarar o medo” e como diretor em “Desamparos”.
CLÉO DE PÁRIS
É também jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). Iniciou sua trajetória como atriz na Cia. das Índias, de Porto Alegre. Já em São Paulo, em 2003, atuou no espetáculo “Corações Partidos e Contemplação de Horizontes”, texto de Dionísio Neto com direção de Renata Jesion. Ainda em 2003, cursou o Centro de Pesquisa Teatral (CPT/SESC), sob a coordenação de Antunes Filho.
No cinema, atuou em diversos longas, médias e curtas-metragens, com destaque para “Encarnação do Demônio”, com direção de José Mojica Marins, “Tolerância”, de 1999, com direção de Carlos Gerbase, “Nocturno”, de 1998, com direção de Dennison Ramalho e “A Vida do Outro”, de 1997, com direção coletiva dos alunos de Cinema da PUC/RS. Por este trabalho, Cléo recebeu o Kikito de Melhor Atriz em curtas e médias-metragens no Festival de Cinema de Gramado de 1998. Na televisão, em 2008, fez o telefilme “A Noiva” e, em 2009, a minissérie “Além do Horizonte”, ambos pelo projeto “Direções” da TV Cultura e com direção de Rodolfo García Vázquez. Faz parte da Cia de Teatro Os Satyros, onde participou de importantes montagens: "A Filosofia na Alcova", "Cosmogonia", "A Vida na Praça Roosevelt","Inocência", "Divinas Palavras", "O Dia das Crianças", "Vestido de Noiva", "Liz", "Roberto Zucco", "Cansei de Tomar Fanta", "Cabaret Stravaganza", "A Nossa Gata Preta e Branca", “Édipo na Praça”, “Justine”. Com direção de Eric Lenate atuou em “Ludwig e suas Irmãs”. Fora dos palcos, coordena o Programa Kairós da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco. Atualmente atua no espetáculo digital “Desamparos”, com textos de sua autor
ESPECTÁCULO PATROCINADO POR
INFORMAÇÕES
15 de Novembro, às 23h30
Grupo Facebook Mindelact 2020
Para solicitar acesso, contactar o mail indicado no botão "reserva"
DURAÇÃO 50 min
Língua: Português
CLASSIFICAÇÃO: M.12
FESTIVAL MINDELACT
Palco Digital
Como Assistir?
01/
acesso
Solicitar o acesso ao grupo fechado do Facebook Mindelact 2020, em mensagem enviada por mensenger ou email.
02/
custo
O acesso ao grupo Mindelact 2020 é aceite mediante o pagamento de uma contribuição mínima de 1.000$00 para residentes em Cabo Verde e 15 Euros para residentes no estrangeiro.
03/
espetáculos
O pagamento dá direito a ver a todos os espetáculos da programação Palco Digital e os quatro espetáculos do Palco 1, que serão transmitidos em direto, a partir do Centro Cultural do Mindelo.
04/
condições
Os espetáculos do Palco 1 e do Palco Digital serão transmitidos em direto, não ficando as filmagens disponíveis para serem vistas ou revistas após as apresentações.
05/
contribuição
O valor a pagar pode ser maior, se fôr essa a vontade do espetador(a), como forma de ajudar a organização num ano particularmente difícil e para ajudar a cobrir os custos das transmissões.