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PALCO 01 

21:30

centro cultural do mindelo

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11 nov

OUTRA TEMPESTADE

Teatro da Garagem / Ass. Mindelact (Portugal / Cabo Verde)

FICHA ARTÍSTICA

Texto William Shakespeare, Aimé Césaire
Encenação Carlos J. Pessoa
Dramaturgia Cláudia Madeira
Cenografia, Adereços e Figurinos Herlandson Duarte 
Assistência de Encenação Mariana Índias
Direção de Produção Raquel Matos 
Produção Executiva Camila Roveda
Técnico audiovisual Jorge Oliveira
Registo Fotográfico Vitorino Coragem

Interpretação Ana Lúcia Palminha, Deka Saimor, Emerson Henriques, Tiago de Almeida e Rafaela Jacinto 

Coprodução Teatro da Garagem, Associação Mindelact e Teatro Nacional São João
Apoio Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
 
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura

Duração 1h00 m
Classificação etária M12

Desenvolvida a partir do clássico de Shakespeare (“Tempestade” 1610 -1611) e da peça “Uma Tempestade” de Aimé Césaire (1968), que a reflete e reinterpreta, OUTRA TEMPESTADE, servirá para invocar e contrapor, em metamorfose contínua, colonialismo a pós-colonialismo, memória a pós-memória, realidade a fantasmagoria, justapondo passado, presente e futuros (im)possíveis.


Esta peça procura colocar “Caliban a pensar a sua História”, como propôs Amílcar Cabral ao invocar o direito dos povos, em situação colonial, a terem a sua história, a reconquistarem a sua personalidade histórica. A linguagem aprendida do colonizador, a linguagem socializadora, melhor diríamos, civilizadora, que Caliban apropria de Próspero, servirá nesta abordagem um olhar crítico sobre esta figura “Próspero” que podemos associar a “Europa”, ou seja, um olhar sobre o colonialismo como uma força “descivilizadora” na expressão de Césaire, que se traduziu no embrutecimento, degradação, cobiça, violência, ódio racial, relativismo e fraqueza moral.


Esta história inventada que se propõe enquanto especulação a partir da história do outro revela-se, por si só, numa tempestade de ideias e, metaforicamente, num potencial naufrágio da História ocidental. 

A peça OUTRA TEMPESTADE procura questionar essa dialética do senhor/ escravo. E se não fosse assim? E se Caliban e Miranda procriassem, enchendo a ilha de calibanzinhos? Nesta História inventada Caliban e Miranda transformam-se em Caliban-Próspero, mágicos do seu futuro, detentores de uma nova voz. Trata-se de revelar um novo álbum de família, num contexto onde uma verdadeira e derradeira tempestade assombra.
 

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